O Homem Primitivo

Para se perceber como foi a percurso no domínio das comunicações e o que isso implicou no processo e progresso das diversas linguagens e sociabilidades que suportam todo o desenvolvimento em sociedade, é necessário recuar ao passado.
O Homem Primitivo não falava, apenas grunhia sons monossilábicos, tinha gestos e comportamentos empíricos, acompanhados por sensações e reacções que eram compreendidos pelo grupo. Esta era a primeira forma de comunicar, pois o grupo entendia-se, mesmo sendo um pouco à semelhança de outros animais irracionais. O tempo foi importante para cimentar a parte cerebral, orgânica e cognitiva, fruto da sua postura, agora erecta (homo erethus). Essa verticalidade permitiu ao homem ver o mundo de outra forma, de cabeça levantada, desenvolvendo, desde cedo, faculdades racionais que lhe deram o impulso à sua nova necessidade de comunicar.
Assim, em zonas onde se agrupavam famílias e se constituíam aldeias, aumentava o relacionamento e a obrigatoriedade de se comunicar. Com a mobilidade dos povos, que se deslocavam sazonalmente, essencialmente por motivos de ordem de subsistência, o homem começou a cruzar-se com outros meios sociais, onde o desconhecido fez com que ele tivesse a necessidade de desenvolver novas formas de sociabilidade.
A Humanidade, desde sempre, procurou enviar as suas mensagens à distância, a distâncias que ultrapassassem os alcances da sua voz. Nesse sentido, enveredou a Humanidade pela transmissão de sinais de fumo e de ondas sonoras, através de pequenas nuvens criadas com as suas mãos ou através da percussão de tambores ou similares. As nuvens podendo ser avistadas no céu, bem como os sinais dos tambores permitiam que o receptor descodificasse a mensagem do emissor, apesar de estar numa posição longínqua.
Perante toda a sua experiência, absorvida pelas suas vivências quotidianas, o homem evolui para um patamar mais alto, tenta a representação gráfica dos seus pensamentos, dos seus medos, conquistas e admiração pela natureza em geral. Nesta altura, já é um homo sapiens, formado em toda a sua plenitude, que racionaliza os seus actos, calcula os seus pertences do negócio, etc.
Este mesmo passado pré-histórico remete para o princípio do símbolo, ou seja, aquilo a que comummente se designa por imagem simples, cujas manifestações mais significativas podem ser encontradas nas pinturas rupestres. Tudo começa então com o simbolismo, ou seja, a atribuição de um significado a algo.
Perante toda a sua experiência, absorvida pelas suas vivências quotidianas, o homem evolui para um patamar mais alto, tenta a representação gráfica dos seus pensamentos, dos seus medos, conquistas e admiração pela natureza em geral. Nesta altura, já é um homo sapiens, formado em toda a sua plenitude, que racionaliza os seus actos, calcula os seus pertences do negócio, etc.
Este mesmo passado pré-histórico remete para o princípio do símbolo, ou seja, aquilo a que comummente se designa por imagem simples, cujas manifestações mais significativas podem ser encontradas nas pinturas rupestres. Tudo começa então com o simbolismo, ou seja, a atribuição de um significado a algo.
É inegável a importância dos símbolos na elaboração da linguagem e a relevância desta na coesão dos grupos sociais. E é de supor que a transposição da palavra oral para a escrita tenha consistido, no fundo, na criação de um outro tipo de símbolo gráfico: o grafema.
Arte rupestre, pintura rupestre ou ainda gravura rupestre, é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas conhecidas, as mais antigas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.) gravadas em abrigos ou cavernas, em paredes e tectos rochosos, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, mas sempre em lugares protegidos.
Este tipo de comunicação veio permitir que o Homem pudesse transmitir o seu conhecimento, sobretudo no que concerne a caças e utensílios utilizados, aos vindouros.
Posted on 12:32 by #PC# and filed under | 1 Comments »

1 comentários:

Unknown disse... @ 22 de maio de 2019 às 18:04

mt bom< + letras muito pequenas

Enviar um comentário